Um conhecimento todo nosso
contribuições de experiências marginais na produção de conhecimento acadêmico
Resumo
A partir da leitura de autoras negras e autores negros, este artigo propõe um debate teórico-conceitual a respeito da produção intelectual produzida a partir de lugares e epistemologias não hegemônicas. Inspirando-se, também, nas reflexões de Virginia Woolf a respeito de como o gênero atua como facilitador para a produção intelectual, aciona a reflexão em torno da condição forasteira, proposta por Patrícia Hill Collins, para evidenciar as contribuições que o conhecimento produzido nas margens pode oferecer para a construção de epistemologias contracoloniais, evidenciando pontos cegos e uma perspectiva especialmente criativa a crítica com campos hegemônicos. Além disso, espera-se que o presente artigo contribua para pensar a educação como um processo comunicativo.
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