Streaming para além do sexo
corpo como centralidade de produção de sentidos na plataforma OnlyFans
Resumo
Recentemente, pessoas anônimas e famosas têm ganhado milhares de dólares por mês na OnlyFans comercializando conteúdos sexuais e nudez. Essa emergência da plataforma, fundamentalmente após o surto da pandemia de covid-19, chama atenção pela centralidade que os corpos ganham nos mecanismos de comercialização e como se constroem para serem visíveis. Neste sentido, objetiva-se refletir como a OnlyFans altera lógicas do streaming para o consumo personalizado e como o corpo é central na produção de sentidos da plataforma. O artigo se desdobra em duas seções: (i) plataformização, vigilância e extimidade, a fim de entendermos como se entrelaçam por possibilidade de se exibir e faturar; (ii) corpos, nudezes e pedagogias que educam e constituem os usuários da plataforma. Espera-se ainda, que outras implicações para os estudos comunicacionais se desdobrem em análises a partir da OnlyFans.
Copyright (c) 2024 INTERIN
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License. Cedo à revista Interin os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.