Antropofagia, influxos de mídia e consumo:

a franquia cinematográfica nacional de Os Trapalhões

  • Rafael Jose Bona Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Resumo

O antigo quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, conhecido por Os Trapalhões, teve importante trajetória na mídia brasileira ao estar presente, principalmente, na televisão, no cinema e nos quadrinhos. O objetivo deste artigo é fazer um percurso histórico acerca da franquia cinematográfica de Os Trapalhões, iniciada com o filme Na onda do iê-iê-iê (1965, Aurélio Teixeira) até a última produção, Os saltimbancos Trapalhões: rumo a Hollywood (2017, João Daniel Tikhomiroff). No presente trabalho são identificadas todas as produções cinematográficas do grupo e seus respectivos diretores de 1965 a 2017; e são atualizadas as ordenações temáticas dos filmes do quarteto, propostas por Ramos (1995, 2004) e Lunardelli (1996). Como principal resultado se constata que as narrativas, de quase todos os filmes da franquia do grupo, são alicerçadas a partir de questões antropofágicas, assim como possuem forte influxo midiático oriundo das obras televisivas nacionais e do cinema estadunidense, que despertam para o consumo destas referências e das demais obras de Os Trapalhões

Biografia do Autor

Rafael Jose Bona, Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
Doutor em Comunicação e Linguagens (UTP). Docente e pesquisador da Universidade Regional de Blumenau e da Universidade do Vale do Itajaí.
Publicado
2020-06-22