Peço a palavra: a politesse dos rituais

  • Maria Helena Camara Bastos Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Resumo

Recentemente, temos nos defrontado com uma série de publicações destinadas a ensinar como agir em sociedade, isto é, o código das boas maneiras, desde como comportar-se, vestir-se, falar, comer, etc. Essa estratégia de valorização do comportamento humano, esse boon da “literatura das civilidades” (REVEL, 1991), em todos os níveis e situações, buscando “viver a elegância em todos os sentidos”, traduz uma busca pela “virtude individual” e de uma “vontade social”. Atualmente, essa busca pode ser exemplificada com a fala de Gloria Kalil, autora de inúmeros manuais, “até os anos 1960, a gente tinha
uma regra. Hoje a moda (a vida) está de difícil leitura e admite todas as individualidades. É democrática. A gente tem de saber a qual tribo pertence, entender sua própria individualidade e ter vontade de apostar nisso” (apud RIBEIRO, 2004).

Publicado
2018-10-30
Como Citar
BASTOS, M. Peço a palavra: a politesse dos rituais. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 3, n. 5, p. 139-149, 30 out. 2018.