O Sensível E O Inteligível Na Educação:

Alguns Desafios

  • Josélia Schwanka Salomé Universidade Tuiuti do Paraná

Resumo

Este artigo traz uma reflexão sobre a desumanização dos sentidos na
educação e a necessidade de pensarmos uma educação que não repita
modelos prontos ou receituários, mas que resignifique as experiências e
vivências do nosso olhar para o mundo. Consideramos a experiência estética
como essencial para o processo de se constituir humano por suscitar o
estranhamento e a dúvida, a fuga das convenções e da submissão automática
às práticas sociais hegemônicas. Sob estes aspectos, o corpo, apartado da
mente pela pós-modernidade, torna-se cada vez mais uma máquina que
assiste à ruptura do ser humano com os seus sentidos numa sociedade de
consumo que busca o lucro, o poder, a perfeição, valorizando o pensamento
racionalista e reducionista. O objetivo deste artigo é o de contribuir para
as discussões acerca dos caminhos para a educação que superem a visão
apenas cognitivista, apontando para as possibilidades de trabalho na
perspectiva da superação da formação unilateral, aliando o desenvolvimento
dos conhecimentos sensíveis e inteligíveis. Por meio da educação estética
podemos conhecer melhor o nosso entorno e nós mesmos, auxiliando o
desenvolvimento de uma atitude crítica e sensível frente ao mundo.
Palavras-chave: educação; educação estética; escola.

Biografia do Autor

Josélia Schwanka Salomé, Universidade Tuiuti do Paraná

Doutora em Educação.

Publicado
2012-05-04
Como Citar
SALOMÉ, J. O Sensível E O Inteligível Na Educação:. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 7, n. 16, p. 221-233, 4 maio 2012.