O Trabalho Docente e a Política Educacional Brasileira pós 1990 na Agenda Política das Organizações Internacionais: BANCO MUNDIAL, UNESCO E CEPA

  • Luciane Francielli Maroneze Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana- FECEA
  • Ângela Mara de Barros Lara Universidade Estadual de Maringá – UEM

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as novas dimensões que caracterizam o trabalho docente, vinculado à educação básica, considerando as
interconexões com o processo de reorganização capitalista e as novas determinações que incidiram sobre a política educacional brasileira pós 1990. Trata-se de analisar os ajustes neoliberais impostos ao campo educacional e as repercussões sobre esta categoria profissional. No encaminhamento das discussões, destaca-se o papel das organizações internacionais, as quais desempenharam e continuam a desempenhar papel fundamental na formulação das políticas educacionais. Em suas orientações, disseminam aquelas que, inseridas na dinâmica das reformas neoliberais, conferem novas formas de gestão e organização do trabalho docente, requisitando um novo
perfil profissional. Para tal abordagem, busca-se estabelecer a interlocução com as recomendações expressas em documentos produzidos no âmbito das organizações internacionais, como: Banco Mundial, Unesco e Cepal. Tais documentos são fundamentais para compreender a influência dessas organizações na definição de temas que, ao compor a agenda internacional e nacional de políticas educacionais, interferem na organização do trabalho docente.

Publicado
2018-08-17
Como Citar
MARONEZE, L.; LARA, ÂNGELA. O Trabalho Docente e a Política Educacional Brasileira pós 1990 na Agenda Política das Organizações Internacionais: BANCO MUNDIAL, UNESCO E CEPA. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 7, n. 17, p. 269 - 289, 17 ago. 2018.