Adaptação e validação transcultural do instrumento CARAS: child abuse risk assessment scale
Palavras-chave:
Abuso infantil, Avaliação de risco, Psicometria
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi realizar a adaptação transcultural e a obtenção de evidências de validade do instrumento Child Abuse Risk Assessment Scale (CARAS). A adaptação transcultural da CARAS foi realizada através de tradução e retro tradução seguida de análise de juízes Experts, para obtenção de evidências de validade baseada no conteúdo. Para obtenção de evidências de validade baseada na estrutura interna, foi realizada análise fatorial exploratória. Para verificar o grau de consistência interna das questões, foram utilizados os índices KMO (0,77) e Teste de Bartlett (p<0,05) considerados aceitáveis. A confiabilidade foi testada e mostrou-se satisfatória apresentando um alfa de Cronbach de 0,79. Dois itens da escala de controle de raiva não obtiveram cargas satisfatórias e foram excluídos das análises posteriores. A retenção dos itens foi realizada considerando cargas superiores a 0,20 e preferencialmente manutenção no fator inicialmente estudado. A análise de regressão logística foi estatisticamente significativa (X2=21,861, p= 0.0001). Revelou que 24,3% dos indivíduos pesquisados sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses e 35% deste público praticaram algum tipo de punição física em seus filhos. Deste modo, o estudo demonstrou que os fatores Manejo de Raiva e a Aprovação de Violência também são preditores de perpetração de violência contra criança nos últimos 12 meses. Os resultados do presente estudo sugerem a viabilidade do emprego do instrumento ao contexto brasileiro. No entanto, ressalta-se a necessidade de investigações futuras que busquem aprimorar a compreensão das dimensões aferidas pela CARAS.
Referências
Asún, R. A., Rdz-Navarro, K., & Alvarado, J. M. (2016). Developing Multidimensional Likert Scales Using Item Factor Analysis: The Case of Four-point Items. Sociological Methods & Research, 45(1), 109-133. https://doi.org/10.1177/0049124114566716
Barros, E.N. de. Silva, M.A. Falbo Neto, G.H., Lucena, S. G. Ponzo, L. & Pimentel, A.P. (2015) Prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo em mulheres de uma comunidade em recife/Pernambuco, Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 21(2):591-598. https://doi.org/10.1590/1413-81232015212.10672015
Barros, M. V. V. , & D'Affonseca, S. M. (2024). Impactos da Exposição à VPI no Desenvolvimento infantil: Revisão Sistemática de Literatura. Revista Psicologia em Pesquisa, 1(18), 1-30. https://doi.org/10.34019/1982-1247.2024.v1.37117
Bonfin,C.B, Santos, D.N, Menezes, I.G., Barreto, M.L, Reichenheim, M.E.,( 2011). Um estudo sobre a validade de construto da Parent-Child Conflict Tactics Scale (CTSPC). Revista de Saúde Pública, 27(11), 2215-2226. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011001100015
Borsa, J. C., Damásio, B. F., & Bandeira, D. R. (2012). Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. Paidéia, 22(53), 423–432. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
Brasil (2024). Disque 100: Aprimoramento do sistema garante que mais cidadão denunciem de violações de direitos humanos. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202401/melhorias-no-disque-100-resultam-em-aumento-de-mais-de-45-no-numero-de-denuncias-de-violacoes-de-direitos-humanos-em-2023-se-comparado-com-2022#:~:text=No%20que%20se%20refere%20aos,de%20viola%C3%A7%C3%B5es%20de%20direitos%20humanos.
Briere, J. & Elliott, D.M. (2003). Prevalence and psychological sequelae of self-reported childhood physical and sexual abuse in a general population sample of men and women. Child Abuse & Neglect, 27 (10), 1205 1222. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2003.09.008
Cabral, J.C.C., Tavares, P.S., & Almeida, R.M.M. (2016). Reciprocal effects between dominance and anger: A systematic review. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 71, 761 - 771. https://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2016.10.021
Chan, K. L. Co-Occurrence of Intimate Partner Violence and Child Abuse in Hong Kong Chinese Families. Journal of Interpersonal Violence, 26 (7), 1322 –1342. https://doi.org/10.1177/0886260510369136
Chan, K. L. (2012). Evaluating the Risk of Child Abuse (CARAS). Journal of Interpersonal Violence, 27(5), 951–973. https://doi.org/10.1177/0886260511423252
Corrar, L.J., Paulo, E., & Dias Filho, J.M. (2007). Análise multivariada. Atlas.
Costa, A.R.L. (2020). O Controle de desejabilidade social via diferentes formatos de resposta: avaliação da Tríade Sombria. Tese de Doutorado. Universidade São Francisco, Brasil. https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/427/1928093960990568.pdf
Donoso, M.T.V, & Ricas, J. (2009) Perspectiva dos pais sobre educação e castigo físico. Rev. Saúde Pública, 43(1). http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102009000100010
End Corporal Punishment Org (2024). Global partnership to end violence against children. Countdown to universal prohibition. 2022. https://endcorporalpunishment.org/countdown.
Ferrando, P. J., & Lorenzo-Seva, U. (2017). Program FACTOR at 10: Origins, development and future directions. Psicothema, 29(2), 236–241. https://doi.org/10.7334/psicothema2016.304
Ferreira, C.L.S., Cortês, M.C.J.W., & Gontijo, E.D. (2019). Promoção dos direitos da criança e prevenção de maus tratos infantis. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 3997-4008. https://doi.org/10.1590/1413-812320182411.04352018
Finkelhor, D. (2009) Violence, Abuse, and Crime Exposure in a National Sample of Children and Youth. Pediatrics, 124(5), 1411-1423. https://doi.org/10.1542/peds.2009-0467
Finkelhor D., Turner, H.A, Shattuck, A. & Hamby, S.L. (2015). Prevalence of Childhood Exposure to Violence, Crime, and Abuse Results From the National Survey of Children’s Exposure to Violence. JAMA Pediatr., 169 (8), 746-754. https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2015.0676
Garcia, L.P, & Silva, G.D.M. (2018) Violência por parceiro íntimo: perfil dos atendimentos em serviços de urgência e emergência nas capitais dos estados brasileiros, 2014. Cad. Saúde Pública, 34(4), e00062317. https://doi.org/10.1590/0102-311X00062317
Gomide, P.I.C. (1996). Agressão Humana. Torre de Babel: Reflexões e Pesquisa em Psicologia, 3, 71-87.
Guerra, H.S., Borges, K.N.G., Maranhão, M.G.M., Inocencio, M.D., Lucena, M.M., Paula, M.B. & Oliveira, R.S. (2019). Epidemiologia da violência contra a criança no Estado de Goiás. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (34), e1420. https://doi.org/10.25248/reas.e1420.2019
Hambleton, R. K. (2005). Issues, designs, and technical guidelines for adapting tests into multiple languages and cultures. In R. K. Hambleton, P. F. Merenda, & C. D. Spielberger (Eds.), Adapting educational and psychological tests for cross-cultural assessment (pp. 3-38). Lawrence Erlbaum.
Havighurst, S. S., Mathews, B., Doyle, F. L., Haslam, D. M., Andriessen, K., Cubillo, C., ... Higgins, D. J. (2023). Corporal punishment of children in Australia: The evidence-based case for legislative reform. Australian and New Zealand Journal of Public Health, 47(3), 100044. https://doi.org/10.1016/j.anzjph.2023.100044
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2019). Atlas da violência 2019. IPEA - FBSP.
Kemal, S., Nwabuo, A., & Hoffmann, J. (2023). Mental Health and Violence in Children and Adolescents. Pediatric clinics of North America, 70(6), 1201–1215. https://doi.org/10.1016/j.pcl.2023.06.011
Krug E.G. et. al (2002), eds. World report on violence and health. World Health Organization.
Kulka, T., Padilha, M. D. G. S., & Antunes, M. C. (2020). Effects of domestic violence against women on their children. Trends in Psychology, 28(2), 287-301. https://doi.org/10.1007/s43076-020-00013-7
Lara, S.A.D. (2014). ¿Matrices Policóricas/Tetracóricas o Matrices Pearson? Un estudio metodológico. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 6(1), 39-48. https://doi.org/10.32348/1852.4206.v6.n1.6357
Lawrenz, P., Freitas, C. P. P;, Matos, M., & Habigzang, L.F. (2022). Adaptação da Escala de Crenças sobre Punições Físicas para o Contexto Brasileiro. Avaliação Psicológica, 21(2), 197 - 207. https://dx.doi.org/10.15689/ap.2022.2102.20870.07
Lin, J. (2018). Values and beliefs as risk and protective factors for physical punishment. Journal of Child and Family Studies, 27, 3413-3425. https://doi.org/10.1007/s10826-018-1153-x
Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. J. (2019). Robust Promin: A method for diagonally weighted factor rotation. Liberabit: Revista Peruana de Psicología, 25(1), 99-106. https://doi.org/10.24265/liberabit.2019.v25n1.08
Moreschi, M T. (2018). Violência contra Crianças e Adolescentes: Análise de Cenários e Propostas de Políticas Públicas. Ministério dos Direitos Humanos.
Nation, A., Pacella, R., Monks, C., Mathews, B., & Meinck, F. (2023). Prevalence of violence against children in the United Kingdom: A systematic review and meta-analysis. Child abuse & neglect, 146, 106518. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2023.106518
ONU - Organização das Nações Unidas (2020). Informe do jornal da ONU: Novos dados da Violencia contra Crianças. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2020/01/1700572
Our Watch. (2016). Our Watch awards for exemplary reporting to end violence against women. Disponível em: www.walkleys.com/awards/our-watch-awards/
Pinheiro, P.S. (2006). Violência contra crianças: um relatório global. Ciênc. saúde coletiva, 11(2). http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232006000200022
Platt, V. B.; Back, I. C.; Hauschild, D. B.; Guedert, J. M. (2018). Violência sexual contra crianças: autores, vítimas e consequências. Rev. Ciênc. saúde coletiva, 23(4) 1019-1031, https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.11362016 .
Renner, L.M. (2012). Tipos Únicos de Vitimização da Violência Familiar e Comportamentos Externalizador entre Crianças e Adolescentes. J Fam Viol , 27, 177-186. https://doi.org/10.1007/s10896-012-9421-9
Renner, L.M. & Whitney S.D. (2012). Risk factors for unidirectional and bidirectional intimate partner violence among young adults. Child Abuse & Neglect,, 36, 40–52. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2011.07.007
Revorêdo, L. da S., Dantas, M. M. C., Maia, R. S., Torres, G. de V., & Maia, E. M. C.. (2016). Validação de conteúdo de um instrumento para identificação de violência contra criança. Acta Paulista De Enfermagem, 29(2), 205–217. https://doi.org/10.1590/1982-0194201600029
Saini, S. M., Hoffmann, C. R., Pantelis, C., Everall, I. P., & Bousman, C. A. (2019). Systematic review and critical appraisal of child abuse measurement instruments. Psychiatry Research, 272, 106-113. https://doi.org/10.1016/j.psychres.2018.12.109.
Schek, G., Silva, M.R.S. da, Lacharité, C., & Bueno, M.E.N. (2016). Professionals and interfamily violence against children and adolescents: in between legal and conceptual precepts. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(5), 779-784. https://doi.org/10.1590/s0080623420160000600010
Shinyemba, T. W., Shiode, S., & Devries, K. (2024). Application of geospatial analysis in health research: A systematic review of methodological aspects of studies on violence against children and young people. Child Abuse & Neglect, 151, 106730. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2024.106730
Skinner, B. F. (1984). Contingências do Reforço. Coleção Os Pensadores. Ed. Abril.
Timmerman, M. E., & Lorenzo-Seva, U. (2011). Dimensionality assessment of ordered polytomous items with parallel analysis. Psychological Methods, 16(2), 209-220. https://doi.org/10.1037/a0023353
UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância (2017). A Familiar Face: Violence in the lives of children and adolescents. UNICEF. https://data.unicef.org/resources/a-familiar-face/
Vital, J.F. (2010). Avaliação dimensional da versão em português da Conflict Tactics Scales Parent-Child: um instrumento de aferiçãode violência contra crianças e adolescentes. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
WHO (2020). Global status report on preventing violence against children. World Health Organization.
Zanoti-Jeronymo, D.V., Zaleski M., Pinsky I., Caetano R., Figlie N.B., & Laranjeira R. (2009). Prevalência de abuso físico na infância e exposição à violência parental em uma amostra brasileira. Cad Saúde Pública, 2009; 25(11):2467-2479. https://doi.org/10.1590/1413812320182411.04352018
Barros, E.N. de. Silva, M.A. Falbo Neto, G.H., Lucena, S. G. Ponzo, L. & Pimentel, A.P. (2015) Prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo em mulheres de uma comunidade em recife/Pernambuco, Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 21(2):591-598. https://doi.org/10.1590/1413-81232015212.10672015
Barros, M. V. V. , & D'Affonseca, S. M. (2024). Impactos da Exposição à VPI no Desenvolvimento infantil: Revisão Sistemática de Literatura. Revista Psicologia em Pesquisa, 1(18), 1-30. https://doi.org/10.34019/1982-1247.2024.v1.37117
Bonfin,C.B, Santos, D.N, Menezes, I.G., Barreto, M.L, Reichenheim, M.E.,( 2011). Um estudo sobre a validade de construto da Parent-Child Conflict Tactics Scale (CTSPC). Revista de Saúde Pública, 27(11), 2215-2226. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011001100015
Borsa, J. C., Damásio, B. F., & Bandeira, D. R. (2012). Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. Paidéia, 22(53), 423–432. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
Brasil (2024). Disque 100: Aprimoramento do sistema garante que mais cidadão denunciem de violações de direitos humanos. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202401/melhorias-no-disque-100-resultam-em-aumento-de-mais-de-45-no-numero-de-denuncias-de-violacoes-de-direitos-humanos-em-2023-se-comparado-com-2022#:~:text=No%20que%20se%20refere%20aos,de%20viola%C3%A7%C3%B5es%20de%20direitos%20humanos.
Briere, J. & Elliott, D.M. (2003). Prevalence and psychological sequelae of self-reported childhood physical and sexual abuse in a general population sample of men and women. Child Abuse & Neglect, 27 (10), 1205 1222. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2003.09.008
Cabral, J.C.C., Tavares, P.S., & Almeida, R.M.M. (2016). Reciprocal effects between dominance and anger: A systematic review. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 71, 761 - 771. https://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2016.10.021
Chan, K. L. Co-Occurrence of Intimate Partner Violence and Child Abuse in Hong Kong Chinese Families. Journal of Interpersonal Violence, 26 (7), 1322 –1342. https://doi.org/10.1177/0886260510369136
Chan, K. L. (2012). Evaluating the Risk of Child Abuse (CARAS). Journal of Interpersonal Violence, 27(5), 951–973. https://doi.org/10.1177/0886260511423252
Corrar, L.J., Paulo, E., & Dias Filho, J.M. (2007). Análise multivariada. Atlas.
Costa, A.R.L. (2020). O Controle de desejabilidade social via diferentes formatos de resposta: avaliação da Tríade Sombria. Tese de Doutorado. Universidade São Francisco, Brasil. https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/427/1928093960990568.pdf
Donoso, M.T.V, & Ricas, J. (2009) Perspectiva dos pais sobre educação e castigo físico. Rev. Saúde Pública, 43(1). http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102009000100010
End Corporal Punishment Org (2024). Global partnership to end violence against children. Countdown to universal prohibition. 2022. https://endcorporalpunishment.org/countdown.
Ferrando, P. J., & Lorenzo-Seva, U. (2017). Program FACTOR at 10: Origins, development and future directions. Psicothema, 29(2), 236–241. https://doi.org/10.7334/psicothema2016.304
Ferreira, C.L.S., Cortês, M.C.J.W., & Gontijo, E.D. (2019). Promoção dos direitos da criança e prevenção de maus tratos infantis. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 3997-4008. https://doi.org/10.1590/1413-812320182411.04352018
Finkelhor, D. (2009) Violence, Abuse, and Crime Exposure in a National Sample of Children and Youth. Pediatrics, 124(5), 1411-1423. https://doi.org/10.1542/peds.2009-0467
Finkelhor D., Turner, H.A, Shattuck, A. & Hamby, S.L. (2015). Prevalence of Childhood Exposure to Violence, Crime, and Abuse Results From the National Survey of Children’s Exposure to Violence. JAMA Pediatr., 169 (8), 746-754. https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2015.0676
Garcia, L.P, & Silva, G.D.M. (2018) Violência por parceiro íntimo: perfil dos atendimentos em serviços de urgência e emergência nas capitais dos estados brasileiros, 2014. Cad. Saúde Pública, 34(4), e00062317. https://doi.org/10.1590/0102-311X00062317
Gomide, P.I.C. (1996). Agressão Humana. Torre de Babel: Reflexões e Pesquisa em Psicologia, 3, 71-87.
Guerra, H.S., Borges, K.N.G., Maranhão, M.G.M., Inocencio, M.D., Lucena, M.M., Paula, M.B. & Oliveira, R.S. (2019). Epidemiologia da violência contra a criança no Estado de Goiás. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (34), e1420. https://doi.org/10.25248/reas.e1420.2019
Hambleton, R. K. (2005). Issues, designs, and technical guidelines for adapting tests into multiple languages and cultures. In R. K. Hambleton, P. F. Merenda, & C. D. Spielberger (Eds.), Adapting educational and psychological tests for cross-cultural assessment (pp. 3-38). Lawrence Erlbaum.
Havighurst, S. S., Mathews, B., Doyle, F. L., Haslam, D. M., Andriessen, K., Cubillo, C., ... Higgins, D. J. (2023). Corporal punishment of children in Australia: The evidence-based case for legislative reform. Australian and New Zealand Journal of Public Health, 47(3), 100044. https://doi.org/10.1016/j.anzjph.2023.100044
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2019). Atlas da violência 2019. IPEA - FBSP.
Kemal, S., Nwabuo, A., & Hoffmann, J. (2023). Mental Health and Violence in Children and Adolescents. Pediatric clinics of North America, 70(6), 1201–1215. https://doi.org/10.1016/j.pcl.2023.06.011
Krug E.G. et. al (2002), eds. World report on violence and health. World Health Organization.
Kulka, T., Padilha, M. D. G. S., & Antunes, M. C. (2020). Effects of domestic violence against women on their children. Trends in Psychology, 28(2), 287-301. https://doi.org/10.1007/s43076-020-00013-7
Lara, S.A.D. (2014). ¿Matrices Policóricas/Tetracóricas o Matrices Pearson? Un estudio metodológico. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 6(1), 39-48. https://doi.org/10.32348/1852.4206.v6.n1.6357
Lawrenz, P., Freitas, C. P. P;, Matos, M., & Habigzang, L.F. (2022). Adaptação da Escala de Crenças sobre Punições Físicas para o Contexto Brasileiro. Avaliação Psicológica, 21(2), 197 - 207. https://dx.doi.org/10.15689/ap.2022.2102.20870.07
Lin, J. (2018). Values and beliefs as risk and protective factors for physical punishment. Journal of Child and Family Studies, 27, 3413-3425. https://doi.org/10.1007/s10826-018-1153-x
Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. J. (2019). Robust Promin: A method for diagonally weighted factor rotation. Liberabit: Revista Peruana de Psicología, 25(1), 99-106. https://doi.org/10.24265/liberabit.2019.v25n1.08
Moreschi, M T. (2018). Violência contra Crianças e Adolescentes: Análise de Cenários e Propostas de Políticas Públicas. Ministério dos Direitos Humanos.
Nation, A., Pacella, R., Monks, C., Mathews, B., & Meinck, F. (2023). Prevalence of violence against children in the United Kingdom: A systematic review and meta-analysis. Child abuse & neglect, 146, 106518. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2023.106518
ONU - Organização das Nações Unidas (2020). Informe do jornal da ONU: Novos dados da Violencia contra Crianças. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2020/01/1700572
Our Watch. (2016). Our Watch awards for exemplary reporting to end violence against women. Disponível em: www.walkleys.com/awards/our-watch-awards/
Pinheiro, P.S. (2006). Violência contra crianças: um relatório global. Ciênc. saúde coletiva, 11(2). http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232006000200022
Platt, V. B.; Back, I. C.; Hauschild, D. B.; Guedert, J. M. (2018). Violência sexual contra crianças: autores, vítimas e consequências. Rev. Ciênc. saúde coletiva, 23(4) 1019-1031, https://doi.org/10.1590/1413-81232018234.11362016 .
Renner, L.M. (2012). Tipos Únicos de Vitimização da Violência Familiar e Comportamentos Externalizador entre Crianças e Adolescentes. J Fam Viol , 27, 177-186. https://doi.org/10.1007/s10896-012-9421-9
Renner, L.M. & Whitney S.D. (2012). Risk factors for unidirectional and bidirectional intimate partner violence among young adults. Child Abuse & Neglect,, 36, 40–52. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2011.07.007
Revorêdo, L. da S., Dantas, M. M. C., Maia, R. S., Torres, G. de V., & Maia, E. M. C.. (2016). Validação de conteúdo de um instrumento para identificação de violência contra criança. Acta Paulista De Enfermagem, 29(2), 205–217. https://doi.org/10.1590/1982-0194201600029
Saini, S. M., Hoffmann, C. R., Pantelis, C., Everall, I. P., & Bousman, C. A. (2019). Systematic review and critical appraisal of child abuse measurement instruments. Psychiatry Research, 272, 106-113. https://doi.org/10.1016/j.psychres.2018.12.109.
Schek, G., Silva, M.R.S. da, Lacharité, C., & Bueno, M.E.N. (2016). Professionals and interfamily violence against children and adolescents: in between legal and conceptual precepts. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(5), 779-784. https://doi.org/10.1590/s0080623420160000600010
Shinyemba, T. W., Shiode, S., & Devries, K. (2024). Application of geospatial analysis in health research: A systematic review of methodological aspects of studies on violence against children and young people. Child Abuse & Neglect, 151, 106730. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2024.106730
Skinner, B. F. (1984). Contingências do Reforço. Coleção Os Pensadores. Ed. Abril.
Timmerman, M. E., & Lorenzo-Seva, U. (2011). Dimensionality assessment of ordered polytomous items with parallel analysis. Psychological Methods, 16(2), 209-220. https://doi.org/10.1037/a0023353
UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância (2017). A Familiar Face: Violence in the lives of children and adolescents. UNICEF. https://data.unicef.org/resources/a-familiar-face/
Vital, J.F. (2010). Avaliação dimensional da versão em português da Conflict Tactics Scales Parent-Child: um instrumento de aferiçãode violência contra crianças e adolescentes. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
WHO (2020). Global status report on preventing violence against children. World Health Organization.
Zanoti-Jeronymo, D.V., Zaleski M., Pinsky I., Caetano R., Figlie N.B., & Laranjeira R. (2009). Prevalência de abuso físico na infância e exposição à violência parental em uma amostra brasileira. Cad Saúde Pública, 2009; 25(11):2467-2479. https://doi.org/10.1590/1413812320182411.04352018
Publicado
2024-08-21
Como Citar
LAURIANO, E. C.; ANTUNES, M. C.; ZIBETTI, M. R.; CHAN, E. K. L. Adaptação e validação transcultural do instrumento CARAS: child abuse risk assessment scale. Interamerican Journal of Forensic Psychology, v. 1, n. 2, p. 17-30, 21 ago. 2024.
Edição
Seção
Research Articles
Copyright (c) 2024 Interamerican Journal of Forensic Psychology
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
- A submissão de artigos implica na transferência de direitos de publicação;
- Inicialmente os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, mas, o periódico também adquire direitos referentes a primeira publicação. No que se refere ao acesso aberto, há possibilidade de utilização dos artigos para fins educacionais e científicos citando a fonte, de acordo com a licença CC-BY da Creative Commons;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), ao considerar que isso possibilita visibilidade e impacto da citação do trabalho publicado.
