Estudo retrospectivo de cães portadores de displasia coxofemoral (2014-2018)

  • Thaís Pedroso Oliveira
  • José Ademar Villanova Júnior
  • Mônica Maciel
  • Saulo Henrique Weber
Palavras-chave: Doença do desenvolvimento. Epidemiologia. Quadril. Radiografia.

Resumo


A displasia coxofemoral (DCF) é caracterizada por má formação biomecânica das articulações coxofemorais, majoritariamente resultante da desigualdade entre o desenvolvimento da musculatura pélvica e o rápido crescimento do esqueleto. Os sinais clínicos mais comuns são claudicação, dor crônica e diminuição da atividade. O objetivo foi caracterizar a população de cães displásicos atendidos em uma Clínica Veterinária Escola (CVE), de acordo com aspectos epidemiológicos, clínicos e radiográficos. Foram avaliados prontuários clínicos e radiográficos de cães com DCF atendidos na CVE no período de 2014-2018 e dados epidemiológicos, clínicos e radiográficos coletados. A estatística inferencial, com a correlação de Spearman, foi aplicada. Dos 34 cães avaliados, a maioria era de porte médio (52,94%) e sem raça definida (35,29%), seguido por Rottweiler e Labrador (14,70%). Radiograficamente, a maioria dos cães apresentava DCF grave (55,88%). Houve 59 correlações significativas (P<0,05) entre dados epidemiológicos, clínicos e radiográficos, porém, devido a significância clínica e imaginológica, foram utilizadas 45 dessas correlações. Entre as 45 correlações consideradas, 27 possuem o nível de correlação fraco, 14 médio e quatro fortes. Os resultados foram predominantemente similares a literatura consultada, diferenças epidemiológicas podem ser decorrentes das preferências dos tutores por raças e porte em cada região. Resultados coletados são relevantes para o conhecimento das correlações significativas entre os achados clínicos, epidemiológicos e radiográficos, proporcionando um estudo aprofundado sobre a afecção.

Palavras-chave: Doença do desenvolvimento. Epidemiologia. Quadril. Radiografia.

Publicado
2023-06-05