DEMODICOSE ASSOCIADA A DERMATOFITOSE EM CÃO – RELATO DE CASO

  • Erika Borba Decker Universidade Tuiuti do Paraná
  • Marina Thomaszeck Universidade Tuiuti do Paraná
  • Patrícia Medeiros Universidade Tuiuti do Paraná
  • Valéria Kanagusuko Universidade Tuiuti do Paraná
  • Mariana Scheraiber Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Doença fúngica. Infecção. Zoonose.

Resumo

Segundo PateleForsythe (2010), a dermatofitose é uma infecção tegumentar, pouco profunda causada por dermatófitos dos gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. São fungos ceratinofílicos que atingem animais e seres humanos, sendo maior a ocorrência em filhotes, gatos de pelagem longa e pacientes imunossuprimidos. Há predisposição racial nos felinos da raça persa e cães da raça Yorkshire e Jack Russel Terrier (Hnilica, 2012). A transmissão direta é pelo contato com o animal infectado e suas descamações ou indiretamente por fômites contaminados. O período de incubação varia de uma a três semanas e os principais sinais clínicos incluem alopecia em formato de círculo, prurido intenso e pele eritematosa (Lopes et al., 2016). Já a demodicose canina é uma dermatite ocasionada pela multiplicação em excesso de ácaros do gênero Demodex na pele, constitui numa enfermidade multifatorial onde a presença do ácaro se conjuga com fatores genéticos e imunológicos do animal (Griffin et al.,1993). A transmissão de Demodex canis acontece por contato direto de mãe para filhote e entre cães da ninhada, 48 a 72 horas após o parto. O diagnóstico pode ser feito por raspado profundo de pele, aonde é observada a presença do ácaro (Scott et al., 2001; Gross et al., 2005). Devido à alta casuística na clínica médica veterinária, o presente relato tem como objetivo demonstrar a condução do caso, forma de diagnóstico e tratamento em animais com dermatopatia.

Publicado
2018-10-09