Interamerican Journal of Forensic Psychology
https://seer.utp.br/index.php/IJFP
<p>Periódico do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Forense<br>Universidade Tuiuti do Paraná</p> <p style="margin: 0cm;"> </p>Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia Forense (PPGPFOR) - Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)pt-BRInteramerican Journal of Forensic Psychology<p> </p> <ul> <li>A submissão de artigos implica na transferência de direitos de publicação;</li> </ul> <p> </p> <ul> <li>Inicialmente os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, mas, o periódico também adquire direitos referentes a primeira publicação. No que se refere ao acesso aberto, há possibilidade de utilização dos artigos para fins educacionais e científicos citando a fonte, de acordo com a licença CC-BY da Creative Commons;</li> </ul> <p> </p> <ul> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), ao considerar que isso possibilita visibilidade e impacto da citação do trabalho publicado.</li> </ul>Representações sociais das decisões judiciais na perspectiva dos magistrados.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202401
<p>As decisões proferidas pelo poder judiciário têm grandes repercussões sociais. Os magistrados procuram pautar suas decisões na legislação, mas, diversos aspectos devem ser considerados, o que torna o processo de tomada de decisão complexo e desafiador. O objetivo desta pesquisa foi conhecer as representações sociais dos magistrados sobre suas próprias decisões e o seu processo decisório. Participaram da entrevista semiestruturada 30 juízes (10 do gênero feminino e 20 do masculino), com média de idade de 46,33 anos. Foi utilizado um questionário de caracterização e uma entrevista semiestruturada com questões abertas sobre fatores relacionados ao processo de decisão. Os dados foram analisados por Classificação Hierárquica Descendente com o auxílio do programa IRaMuTeQ, e por meio de análise de conteúdo categorial temática. As decisões judiciais e o processo decisório estão representados pela preocupação com a justiça da decisão, o que inclui a função social do Poder Judiciário, as dificuldades na to- mada de decisão, os métodos adotados na condução do processo e o momento da construção do convencimento. Essas informações podem auxiliar os magistrados a uma tomada de consciência maior so- bre o seu próprio processo decisório.</p>Juliana Xavier TrevisanGislei Mocelin Polli
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2024-02-092024-02-09110116Uma comparação de duas escalas de autocontrole na predição de atos antissociais/criminais.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202402
<p>O autocontrole é uma característica estável cuja variação a nível individual é crucial na compreensão da propensão criminal, sendo a Low Self-Control Scale (LSCS) e a Brief Self-Control Scale (BSCS) as escalas de autocontrole mais utilizadas. Este estudo teve como objetivo comparar a LSCS e BSCS no contexto das suas capacidades preditivas de comportamentos antissociais/criminais, violência, problemas com a lei, detenção, prisão e abuso de álcool e drogas. Foi utilizada uma amostra de conveniência, coletada em Portugal, composta por 242 participantes (M = 30,19 anos; DP = 12,78; amplitude = 16-77 anos), provenientes da comunidade geral e que responderam a LSCS, BSCS entre outros instrumentos psicométricos relevantes. As pontuações na LSCS apresentaram-se como o melhor preditor dos desfechos antissocialidade/criminalidade, avaliação da violência e detenção pela polícia. Para os desfechos problemas com a lei e cumprimento de prisão, a LSCS e a BSCS apresentaram coeficientes de regressão estatisticamente significativos, com a LSCS obtendo valores ligeiramente mais elevados. Para o desfecho abuso de álcool/drogas, a LSCS e BSCS apresentaram coeficientes estatisticamente significativos, com magnitudes similares. Os resultados indicam, que comparativamente à BSCS, a LSCS é uma melhor preditora de comportamentos antissociais, violência e envolvimento com o sistema de justiça.</p>Giovana CordeiroPedro PechorroBruno Bonfá-AraujoManuel D. GonçalvesMário R. Simões
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2024-02-102024-02-10111728Maus-tratos infantojuvenis e a atuação da psicologia em destituições do poder familiar.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202403
<p>A destituição do poder familiar é a medida mais grave imposta na justiça cível. Nesse contexto, a prática de maus-tratos infantojuvenis é frequente, o que exige esforços multiprofissionais no manejo, avaliação e tomada de decisão em cada caso concreto. O objetivo do estudo foi analisar os maus-tratos infantojuvenis inseridos nos processos de Destituição do Poder Familiar e a importância de atuação da Psicologia nos referidos processos. Compuseram a amostra 10 processos de Destituição do Poder Familiar pertencentes a 51ª Seção Judiciária, sendo analisado indiretamente a prática de maus-tratos em 20 genitores (as). Participaram das entrevistas semiestruturadas, 4 profissionais, sendo 1 Juiz de Direito, 1 Promotor de Justiça e 2 Psicólogos (as) que atuaram diretamente nos processos indicados. Os instrumentos utilizados foram uma lista de identificação de crianças adotadas, o PROJUDI e três roteiros de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados conforme definição contida na literatura sobre maus-tratos infantojuvenis, enquanto as entrevistas sofreram análise de conteúdo<strong>. </strong>As decisões judiciais favoráveis a Destituição do Poder Familiar, levantaram a Negligência como a categoria de maus-tratos de mais influência na competência parental, e, portanto, a mais perpetrada nos processos judiciais analisados, enquanto a atuação e importância da Psicologia foi identificada como subsídio judicial, a partir da Avaliação Psicológica. Essas informações podem ampliar as habilidades de análise e intervenção dos profissionais atuantes, como também promover maior celeridade processual desses casos.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Maus-tratos; Destituição; Negligência; Psicologia.</p>Leticia CastilhoAmalia Beatriz Dias Mascarenhas
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2024-02-212024-02-21112945Psicopatia: características pessoais percebidas por uma amostra comunitária brasileira.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202404
<p>As percepções da população em geral sobre a psicopatia é um tema ainda desprovido de informações científicas no Brasil, sendo fundamental informar o público com vistas a dirimir a estigmatização social que a desinformação pode gerar. O objetivo do estudo foi identificar a percepção de uma amostra comunitária brasileira acerca da psicopatia, a fim de avaliar as características atribuídas aos psicopatas e de quais fontes são advindos esse conhecimento<strong>. </strong>Trata-se de um estudo correlacional com recorte temporal transversal do tipo <em>ex post facto</em>. A amostra foi composta por 1.276 participantes, sendo, em sua maioria, do gênero feminino (75,9%), universitários (29,6%), empregado(as) (30,7%) e profissionais autônomos(as) (22,8%). A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento do tipo <em>survey, </em>sendo um questionário <em>online </em>composto por 21 questões. A maioria dos participantes obteve informações sobre psicopatia em fontes não científicas, como filmes e séries (73,5%) e internet/<em>Google</em> (62,1%), enquanto também afirmaram utilizar fontes científicas: artigos (45,8%), livros (49,4%) e cursos (36,6%). De modo geral, a pesquisa apontou estigmas gerados pelo midiático, enquanto algumas características de psicopatia foram condizentes à literatura. O estudo destaca a necessidade de promover a conscientização sobre a temática para minimizar o estigma cultural e possibilitar o acesso as informações científicas sobre psicopatia.</p>Jean Ramon Souza GamarraGiovana Veloso Munhoz da RochaPaula Saffaro BuenoAndrielly Bombachini de MoraesMarlon De Brito WeberRubiane Bressan dos Santos SantosPedro Afonso Cortez
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2024-03-012024-03-01114663Propriedades psicométricas da escala de comportamento desviante no trabalho - versão reduzida (WDS-SF).
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202406
<p>Este estudo objetivou analisar as propriedades psicométricas da WDS-SF (Workplace Deviance Scale – Short Form) em profissionais brasileiros. Participaram 52 profissionais brasileiros, empregados por mais de 6 meses, com média de 34,8 anos (DP = 11,7), maioritariamente mulheres em funções técnicas na saúde e educação. Utilizou-se a WDS-SF e um questionário sociodemográfico e funcional, aplicados online no segundo semestre de 2023. Foram realizadas estatísticas descritivas, análise fatorial e correlação. Os resultados indicam que a WDS-SF, com nove itens em três fatores (produtividade, interpessoal, infracional), é psicometricamente robusta para avaliar comportamentos desviantes no trabalho. Estes fatores estão ligados a ações que burlam normas éticas e políticas organizacionais, buscando atingir objetivos ou vantagens pessoais ou interpessoais, muitas vezes em detrimento de outros ou da organização. O estudo contribui para uma melhor compreensão dos aspectos culturais nas organizações brasileiras, evidenciando como a avaliação do comportamento desviante pode influenciar no ambiente de trabalho e organizacional.</p>Pedro Afonso CortezJúlia Nizzato Oliveira MirandaRodrigo Prado Pereira
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2024-03-052024-03-05116477Histórico infracional familiar e fatores de risco em apenados e universitários.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202407
<p>As percepções da população em geral sobre a psicopatia é um tema ainda desprovido de informações científicas no Brasil, sendo fundamental informar o público com vistas a dirimir a estigmatização social que a desinformação pode gerar. O objetivo do estudo foi identificar a percepção de uma amostra comunitária brasileira acerca da psicopatia, a fim de avaliar as características atribuídas aos psicopatas e de quais fontes são advindos esse conhecimento<strong>. </strong>Trata-se de um estudo correlacional com recorte temporal transversal do tipo <em>ex post facto</em>. A amostra foi composta por 1.276 participantes, sendo, em sua maioria, do gênero feminino (75,9%), universitários (29,6%), empregado(as) (30,7%) e profissionais autônomos(as) (22,8%). A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento do tipo <em>survey, </em>sendo um questionário <em>online </em>composto por 21 questões. A maioria dos participantes obteve informações sobre psicopatia em fontes não científicas, como filmes e séries (73,5%) e internet/<em>Google</em> (62,1%), enquanto também afirmaram utilizar fontes científicas: artigos (45,8%), livros (49,4%) e cursos (36,6%). De modo geral, a pesquisa apontou estigmas gerados pelo midiático, enquanto algumas características de psicopatia foram condizentes à literatura. O estudo destaca a necessidade de promover a conscientização sobre a temática para minimizar o estigma cultural e possibilitar o acesso as informações científicas sobre psicopatia.</p>Paula Inez Cunha GomideMarina Fernanda Dallaqua
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2024-03-082024-03-08117889Sobre a necessidade de mais equilíbrio entre validade interna e ecológica na pesquisa em psicologia aplicada.
https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202405
<p>Pesquisadores em psicologia jurídica conduziram uma abundância de estudos de laboratório rigidamente controlados e artificiais para maximizar a validade interna. No entanto, dada a compensação entre validade interna e validade ecológica, frequentemente a pesquisa apresenta baixa validade ecológica, desencorajando os profissionais de adotarem as descobertas científicas. Sugerimos que os pesquisadores abordem o desequilíbrio na pesquisa publicada conduzindo estudos futuros com maior validade ecológica. Um maior equilíbrio entre validade interna e ecológica permitiria que os tomadores de decisão tirassem conclusões a partir de uma combinação de estudos que, juntos, tenham alta validade interna e alta validade ecológica. Oferecemos três recomendações metodológicas para aumentar a validade ecológica: utilizar medidas dependentes mais úteis para tarefas do mundo real, incorporar mais pessoal do uso do mundo real (por exemplo, policiais) em tarefas experimentais e conduzir mais pesquisas de campo. Também sugerimos incluir mais profissionais dentro das equipes de pesquisa para projetar estudos e transmitir as descobertas aos profissionais do mundo real.</p>Ronald P. FisherTzachi Ashkenazi
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2024-03-042024-03-04119094