https://seer.utp.br/index.php/IJFP/issue/feedInteramerican Journal of Forensic Psychology2024-03-27T00:22:50-03:00Interamerican Journal of Forensic Psychologyperiodico.ijfp@utp.brOpen Journal Systems<p>Periódico do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia Forense<br>Universidade Tuiuti do Paraná</p> <p style="margin: 0cm;"> </p>https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202401Representações sociais das decisões judiciais na perspectiva dos magistrados.2024-03-27T00:19:02-03:00Juliana Xavier Trevisanjutrevisan3@gmail.comGislei Mocelin Polligismocelin@gmail.com<p>As decisões proferidas pelo poder judiciário têm grandes repercussões sociais. Os magistrados procuram pautar suas decisões na legislação, mas, diversos aspectos devem ser considerados, o que torna o processo de tomada de decisão complexo e desafiador. O objetivo desta pesquisa foi conhecer as representações sociais dos magistrados sobre suas próprias decisões e o seu processo decisório. Participaram da entrevista semiestruturada 30 juízes (10 do gênero feminino e 20 do masculino), com média de idade de 46,33 anos. Foi utilizado um questionário de caracterização e uma entrevista semiestruturada com questões abertas sobre fatores relacionados ao processo de decisão. Os dados foram analisados por Classificação Hierárquica Descendente com o auxílio do programa IRaMuTeQ, e por meio de análise de conteúdo categorial temática. As decisões judiciais e o processo decisório estão representados pela preocupação com a justiça da decisão, o que inclui a função social do Poder Judiciário, as dificuldades na to- mada de decisão, os métodos adotados na condução do processo e o momento da construção do convencimento. Essas informações podem auxiliar os magistrados a uma tomada de consciência maior so- bre o seu próprio processo decisório.</p>2024-02-09T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202402Uma comparação de duas escalas de autocontrole na predição de atos antissociais/criminais.2024-03-27T00:19:30-03:00Giovana Cordeirogigicordeiro54@gmail.comPedro Pechorroppechorro@gmail.comBruno Bonfá-Araujobrunobonffa@outlook.comManuel D. Gonçalvesuni500@gmail.comMário R. Simõessimoesmr@fpce.uc.pt<p>O autocontrole é uma característica estável cuja variação a nível individual é crucial na compreensão da propensão criminal, sendo a Low Self-Control Scale (LSCS) e a Brief Self-Control Scale (BSCS) as escalas de autocontrole mais utilizadas. Este estudo teve como objetivo comparar a LSCS e BSCS no contexto das suas capacidades preditivas de comportamentos antissociais/criminais, violência, problemas com a lei, detenção, prisão e abuso de álcool e drogas. Foi utilizada uma amostra de conveniência, coletada em Portugal, composta por 242 participantes (M = 30,19 anos; DP = 12,78; amplitude = 16-77 anos), provenientes da comunidade geral e que responderam a LSCS, BSCS entre outros instrumentos psicométricos relevantes. As pontuações na LSCS apresentaram-se como o melhor preditor dos desfechos antissocialidade/criminalidade, avaliação da violência e detenção pela polícia. Para os desfechos problemas com a lei e cumprimento de prisão, a LSCS e a BSCS apresentaram coeficientes de regressão estatisticamente significativos, com a LSCS obtendo valores ligeiramente mais elevados. Para o desfecho abuso de álcool/drogas, a LSCS e BSCS apresentaram coeficientes estatisticamente significativos, com magnitudes similares. Os resultados indicam, que comparativamente à BSCS, a LSCS é uma melhor preditora de comportamentos antissociais, violência e envolvimento com o sistema de justiça.</p>2024-02-10T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202403Maus-tratos infantojuvenis e a atuação da psicologia em destituições do poder familiar.2024-03-27T00:19:57-03:00Leticia Castilhocastilholeticiapsi@gmail.comAmalia Beatriz Dias Mascarenhasamaliabia@gmail.com<p>A destituição do poder familiar é a medida mais grave imposta na justiça cível. Nesse contexto, a prática de maus-tratos infantojuvenis é frequente, o que exige esforços multiprofissionais no manejo, avaliação e tomada de decisão em cada caso concreto. O objetivo do estudo foi analisar os maus-tratos infantojuvenis inseridos nos processos de Destituição do Poder Familiar e a importância de atuação da Psicologia nos referidos processos. Compuseram a amostra 10 processos de Destituição do Poder Familiar pertencentes a 51ª Seção Judiciária, sendo analisado indiretamente a prática de maus-tratos em 20 genitores (as). Participaram das entrevistas semiestruturadas, 4 profissionais, sendo 1 Juiz de Direito, 1 Promotor de Justiça e 2 Psicólogos (as) que atuaram diretamente nos processos indicados. Os instrumentos utilizados foram uma lista de identificação de crianças adotadas, o PROJUDI e três roteiros de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados conforme definição contida na literatura sobre maus-tratos infantojuvenis, enquanto as entrevistas sofreram análise de conteúdo<strong>. </strong>As decisões judiciais favoráveis a Destituição do Poder Familiar, levantaram a Negligência como a categoria de maus-tratos de mais influência na competência parental, e, portanto, a mais perpetrada nos processos judiciais analisados, enquanto a atuação e importância da Psicologia foi identificada como subsídio judicial, a partir da Avaliação Psicológica. Essas informações podem ampliar as habilidades de análise e intervenção dos profissionais atuantes, como também promover maior celeridade processual desses casos.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Maus-tratos; Destituição; Negligência; Psicologia.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202404Psicopatia: características pessoais percebidas por uma amostra comunitária brasileira.2024-03-27T00:20:34-03:00Jean Ramon Souza Gamarrajeangamarra.psico@gmail.comGiovana Veloso Munhoz da Rochagimunhozdarocha@gmail.comPaula Saffaro Buenosaffarobueno@gmail.comAndrielly Bombachini de Moraesandrielly_bombachine@outlook.comMarlon De Brito Weberwebermarlon383@gmail.comRubiane Bressan dos Santos Santosanibressan@gmail.comPedro Afonso Cortezcor.afonso@gmail.com<p>As percepções da população em geral sobre a psicopatia é um tema ainda desprovido de informações científicas no Brasil, sendo fundamental informar o público com vistas a dirimir a estigmatização social que a desinformação pode gerar. O objetivo do estudo foi identificar a percepção de uma amostra comunitária brasileira acerca da psicopatia, a fim de avaliar as características atribuídas aos psicopatas e de quais fontes são advindos esse conhecimento<strong>. </strong>Trata-se de um estudo correlacional com recorte temporal transversal do tipo <em>ex post facto</em>. A amostra foi composta por 1.276 participantes, sendo, em sua maioria, do gênero feminino (75,9%), universitários (29,6%), empregado(as) (30,7%) e profissionais autônomos(as) (22,8%). A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento do tipo <em>survey, </em>sendo um questionário <em>online </em>composto por 21 questões. A maioria dos participantes obteve informações sobre psicopatia em fontes não científicas, como filmes e séries (73,5%) e internet/<em>Google</em> (62,1%), enquanto também afirmaram utilizar fontes científicas: artigos (45,8%), livros (49,4%) e cursos (36,6%). De modo geral, a pesquisa apontou estigmas gerados pelo midiático, enquanto algumas características de psicopatia foram condizentes à literatura. O estudo destaca a necessidade de promover a conscientização sobre a temática para minimizar o estigma cultural e possibilitar o acesso as informações científicas sobre psicopatia.</p>2024-03-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202406Propriedades psicométricas da escala de comportamento desviante no trabalho - versão reduzida (WDS-SF).2024-03-27T00:21:08-03:00Pedro Afonso Cortezcor.afonso@gmail.comJúlia Nizzato Oliveira Mirandajunizzato@gmail.comRodrigo Prado Pereirarodrigo.rpp.1979@gmail.com<p>Este estudo objetivou analisar as propriedades psicométricas da WDS-SF (Workplace Deviance Scale – Short Form) em profissionais brasileiros. Participaram 52 profissionais brasileiros, empregados por mais de 6 meses, com média de 34,8 anos (DP = 11,7), maioritariamente mulheres em funções técnicas na saúde e educação. Utilizou-se a WDS-SF e um questionário sociodemográfico e funcional, aplicados online no segundo semestre de 2023. Foram realizadas estatísticas descritivas, análise fatorial e correlação. Os resultados indicam que a WDS-SF, com nove itens em três fatores (produtividade, interpessoal, infracional), é psicometricamente robusta para avaliar comportamentos desviantes no trabalho. Estes fatores estão ligados a ações que burlam normas éticas e políticas organizacionais, buscando atingir objetivos ou vantagens pessoais ou interpessoais, muitas vezes em detrimento de outros ou da organização. O estudo contribui para uma melhor compreensão dos aspectos culturais nas organizações brasileiras, evidenciando como a avaliação do comportamento desviante pode influenciar no ambiente de trabalho e organizacional.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202407Histórico infracional familiar e fatores de risco em apenados e universitários.2024-03-27T00:21:39-03:00Paula Inez Cunha Gomidepaulainezgomide@gmail.comMarina Fernanda Dallaquamarinafdallaqua@gmail.com<p>As percepções da população em geral sobre a psicopatia é um tema ainda desprovido de informações científicas no Brasil, sendo fundamental informar o público com vistas a dirimir a estigmatização social que a desinformação pode gerar. O objetivo do estudo foi identificar a percepção de uma amostra comunitária brasileira acerca da psicopatia, a fim de avaliar as características atribuídas aos psicopatas e de quais fontes são advindos esse conhecimento<strong>. </strong>Trata-se de um estudo correlacional com recorte temporal transversal do tipo <em>ex post facto</em>. A amostra foi composta por 1.276 participantes, sendo, em sua maioria, do gênero feminino (75,9%), universitários (29,6%), empregado(as) (30,7%) e profissionais autônomos(as) (22,8%). A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento do tipo <em>survey, </em>sendo um questionário <em>online </em>composto por 21 questões. A maioria dos participantes obteve informações sobre psicopatia em fontes não científicas, como filmes e séries (73,5%) e internet/<em>Google</em> (62,1%), enquanto também afirmaram utilizar fontes científicas: artigos (45,8%), livros (49,4%) e cursos (36,6%). De modo geral, a pesquisa apontou estigmas gerados pelo midiático, enquanto algumas características de psicopatia foram condizentes à literatura. O estudo destaca a necessidade de promover a conscientização sobre a temática para minimizar o estigma cultural e possibilitar o acesso as informações científicas sobre psicopatia.</p>2024-03-08T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://seer.utp.br/index.php/IJFP/article/view/e202405Sobre a necessidade de mais equilíbrio entre validade interna e ecológica na pesquisa em psicologia aplicada.2024-03-27T00:22:50-03:00Ronald P. Fisherfisherr@fiu.eduTzachi Ashkenazitzachia776@gmail.com<p>Pesquisadores em psicologia jurídica conduziram uma abundância de estudos de laboratório rigidamente controlados e artificiais para maximizar a validade interna. No entanto, dada a compensação entre validade interna e validade ecológica, frequentemente a pesquisa apresenta baixa validade ecológica, desencorajando os profissionais de adotarem as descobertas científicas. Sugerimos que os pesquisadores abordem o desequilíbrio na pesquisa publicada conduzindo estudos futuros com maior validade ecológica. Um maior equilíbrio entre validade interna e ecológica permitiria que os tomadores de decisão tirassem conclusões a partir de uma combinação de estudos que, juntos, tenham alta validade interna e alta validade ecológica. Oferecemos três recomendações metodológicas para aumentar a validade ecológica: utilizar medidas dependentes mais úteis para tarefas do mundo real, incorporar mais pessoal do uso do mundo real (por exemplo, policiais) em tarefas experimentais e conduzir mais pesquisas de campo. Também sugerimos incluir mais profissionais dentro das equipes de pesquisa para projetar estudos e transmitir as descobertas aos profissionais do mundo real.</p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##